Há muitos anos atrás, não existia nenhuma ponte para atravessar o rio Pepim.
A solução encontrada para resolver o problema foi uma burra que pertencia a toda a aldeia e que passou a servir de transporte da população para lá do rio. Nesses tempos, era tradição nos casamentos oferecer aos noivos uma burra e um aixadão (enxada) para trabalharem no carvão e assim governarem a vida. A única fonte de subsistência era o carvão para vender em Bragança. O percurso era feito a pé, muitas vezes com socos calçados. A burra ia carregadíssima, enterrando-se muitas vezes.
Um belo dia, na praça do Mercado de Bragança, aparece uma fidalga para comprar carvão. Como se via que a burra se tinha enterrado, a Fidalga perguntou-lhe:
- Por onde lhe deu a água à burra?
– Deu-lhe pela chávena onde a senhora toma o café – respondeu a carvoeira.
- De onde é o carvão? – continuou a fidalga.
– É d’ Ableda – tornou a carvoeira.
– E a burra? Atirou a fidalga.
– A burra tamém! Mas trouxe-a carregada e vim a cavalo da égua da sua mãe.
Desta situação derivou a célebre frase, muito comum quando se fala da aldeia: “Sou da Ableda e a burra tamém”.Ver maisVer menos
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