O Palácio de São Bento nasceu como o Convento Beneditino de São Bento da Saúde, fundado por D. Baltazar de Braga, geral da Ordem dos Beneditinos. O projeto, da autoria do arquiteto Baltazar Álvares, seguiu a linguagem maneirista da época e foi concluído em 1615.
Em 1833, com a extinção das ordens religiosas, o convento foi transformado em Palácio das Cortes e desde então continua a ser a casa da democracia portuguesa, hoje conhecida como Assembleia da República.
Para assumir esta nova função, o edifício foi alvo de sucessivas campanhas de obras a partir de 1835. Um incêndio de grandes proporções, em 1895, obrigou a novas intervenções, que se prolongaram até 1943. As últimas duas décadas dessa empreitada foram marcadas pela estética nacionalista do Estado Novo.
O aspeto atual do Palácio deve-se, em grande parte, ao projeto neoclássico do arquiteto Ventura Terra. Na fachada monumental, destaca-se a escadaria que conduz ao frontão esculpido com a alegoria da entronização da Pátria. No interior, o antigo átrio da igreja beneditina dá passagem à escadaria nobre (1936/37), ladeada por esculturas e coroada por pinturas que exaltam a defesa e a prosperidade da Nação.
O Salão Nobre, concluído no Estado Novo, foi palco das receções oficiais nos anos1940, marcado por uma estética nacionalista repleta de elementos heráldicos e alusões aos Descobrimentos.
Já a Sala das Sessões, inaugurada em 1903, é obra de Ventura Terra: um espaço em hemiciclo, iluminado por uma enorme claraboia de ferro e vidro, com estátuas alegóricas (Diplomacia, Jurisprudência, Justiça e Eloquência) e uma pintura evocativa da primeira Assembleia Constituinte de 1821, onde nasceu a primeira Constituição portuguesa.
Entre outros espaços de destaque, encontram-se o antigo refeitório dos frades, revestido de painéis de azulejo do século XVIII, a Biblioteca Passos Manuel, idealizada para evocar as bibliotecas conventuais, e o Arquivo Histórico Parlamentar.
Visitar o Palácio de São Bento é percorrer mais de quatro séculos de história, da vida monástica ao coração da política nacional, num edifício que simboliza a memória e a identidade de Portugal.Ver maisVer menos
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