Em tempos, Santulhão foi uma aldeia marcada pelo ritmo das águas e pelo som cadenciado das mós a girar. A aldeia chegou a contar com mais de vinte moinhos de água espalhados por todo o seu termo, aproveitando a força das ribeiras locais para transformar o cereal em farinha, essencial à alimentação das famílias.
Hoje, restam apenas vestígios desse passado. Entre ruínas que a vegetação vai escondendo, sobrevive um exemplar funcional, o moinho do Ti João Chapado, restaurado e ainda capaz de trabalhar nos períodos de maior pluviosidade. Estes moinhos, embora cada vez mais raros, continuam a habitar a memória coletiva da aldeia, alimentando histórias de geração em geração.
Construídos maioritariamente em granito e xisto, com coberturas de telha ou lousa, os moinhos de água eram engenhos simples, mas perfeitamente adaptados ao ambiente rural. Funcionavam a partir de um sistema de levadas e açudes que encaminhavam a água até à roda motriz, cuja energia fazia girar as mós. Para além da sua função prática, eram locais de convívio, onde vizinhos trocavam notícias e ajudavam-se mutuamente.
Atualmente, os moinhos de água de Santulhão, mesmo em ruínas, mantêm um valor patrimonial e cultural inestimável. A sua preservação é fundamental para manter viva a identidade da aldeia. Ver maisVer menos
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